terça-feira, 15 de abril de 2008

À noite, a chuva

No silêncio do seu afago,
Encontro seguro porto,
Em que me atraco
E ouço o mover dos seus lábios mudos:
Conselheiros insensatos,
Que sabem ouvir
Os desejos dos meus olhos
E entender as loucuras das minhas mãos,
Que procuram inconscientes
O travesseiro do seu peito -
Cama macia em que deito
Meu corpo
tão calado,
tão cansado,
tão molhado de chuva.

Um comentário:

Alan Cristhian disse...

Oi moça. Aqui é o Alan Cristhian lá do Orkut.Gostei de seu blog.Parabéns!!
Beijos no coração.


Viajante,
Não sou poetisa ou poeta.
Mas as palavras merecem um espaço além dos pensamentos,
do aquém túmulo da boca.
Depois de anos guardando-as, depois de incentivos amigos,
Ei-las aqui para quem as desejar ler, rechaçá-las,
guardá-las ou apenas fazer uma visita
ao espaço das palavras inquietas, assanhadas
amantes, amadas e
solidárias. Na verdade, apenas minhas palavras.
Aos que se aventurarem em sua companhia:
Boa Viagem!!!!!


Traveller,

I am not poet.
But the words deserve a space beyond the thoughts,
below the mouth of the tomb.
After years of saving them, after incentives friends,
Hey them here for those who want to read, rejected them,
save them or just make a visit
the area of words worried, exceted
lovers, and loved
solidarity. Actually, just my words.
For those who venture into whether his company:
Good travel !!!!!!!!!!