quarta-feira, 22 de abril de 2009

Algo diferente

Há tempos que não posto nada aqui. Ando vegetando. Só para atualizar, colocarei um vídeo com montagem que fiz de imagens de uma série da qual gosto muito e a música idem. Futuramente voltarei a escrever algo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

E agora?

Sonhos, concretos, vieram a ser.
E, vívidos permanecem,
Embora os espaços e as vontades os queiram em seus lugares de origem:
O coração, as noites solitárias.

Lágrimas subtraíram-se:
O sofrer é passado, ainda que recente,
O instante - de espera e desespero -
Lembrança apenas.

Não se encaixam mais as partes quebradas.
Portas abertas não se desejam mais fechadas.
Momentos fugazes
perenes tornaram a ser.

O manifestar das feridas, agora, é cicatriz.
O sim constante, agora, não é máscara: é não direto e franco.

A dor passageira é, ainda que insuportável.

Após tudo -
novo instante!

Ansiedade.

Felicidade.
Será?

sábado, 14 de junho de 2008


Viajantes, não abandonei o blog. Apenas a produção está em suspense: as palavras desejam-se soltas, livres, desapegadas do espaço reservado, aqui, por mim a elas. A verdade é que se acham revoltas, em sítios, universos, entranhas, envoltas em idéias e ações humanas. No instante em que se apaziguarem com este espaço limitado por linhas, colunas, estrofes e versos, far-se-ão presentes.



terça-feira, 27 de maio de 2008

Arrependimento


O erro, ação abominável,
no caminho, necessário.

Arrependimento,
na mente, lampejos : epifania.

As batidas no peito
caminham lentamente.

Pulsar cardíaco:
pende ao lembrar
o momento passado,
o ato cometido,
que não volta;
que não morre;
que, vivo, lateja
no sono inconstante,
no estômago fraco,
no suor denunciante.

Perdão?

O arrependimento erra o
alvo: tantas horas passadas,
tantas ações justificadas...

Indulgência?

Agora não: não ouve,
não chora,
não lembra mais.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Sem


O tapa : à meia -noite, jogado,
os restos mortais: inerte, de lado,
em vidas distantes,
em mundos oníricos
nos quais não me encontro.

O vazio: o sangue covarde,
fugitivo do momento - mudez!

Imagem fotográfica:
Ei-lo ali!
Desnudo, vazio, despossuído:
não sentimento, sem consolo, frases prontas ausentes,
mãos recaídas sobre os lençóis frios.

Espaços: entre nós: ocos, ecos silenciosos.

O amor se fora.
O homem-amor não está mais.


Ei-lo:
Sem afagos,
sem olhares,
sem posses,
sem tudo,
sem restos,
sem nada.

É assim o fim?

domingo, 11 de maio de 2008

Sem cerimônia



Quando a solidão bateu à porta,
eu abri.

Sem pedir licença,
ela entrou.
No meu sofá preferido,
sentou.

Meu melhor vinho, sem elogio,
bebeu: um gole seco, duro, áspero.

As fotos na estante
olhou e
sem dizer palavra, sem permissão,
quebrou a moldura,
rasgou no papel as figuras traçadas, perdidas num tempo indefinido.

Sem perguntar onde, ao meu quarto
subiu.
Se olhou no espelho,
se deitou na cama,
se banhou em aromas.
Estava em casa.
Tomou conta do meu espaço,
do meu pedaço de vida,
do mundo pequeno
Que nem a mim cabia.

Restou-me
sair: às ruas nuas, cinzentas, gélidas como a ausência sua, e
bater ao coração de alguém
que me quisesse e abrisse a porta e,
sem pedir licença,
sem cerimônia, eu pudesse entrar.


When the loneliness broke the door,
I opened.

Without asking permission,
she entered.
In my favorite sofa,
sat.

My best wine, without praise,
drank: gole a dry, hard, harsh.

The photos in the bookshelf
and looked
without saying word, without permission,
broke the frame,
tore role in the figures drawn, lost an indefinite time.

Without asking where, in my bedroom
rose.
If you looked in the mirror,
deitou was in bed,
is bathed in smell.
She was at home.
It took account of my space,
the piece of my life,
the small world
What was not to me.

Restou me
exit: the streets naked, grey, frozen as their absence, and
hit the heart of someone
I wanted to and open the door and,
without asking permission,
without ceremony, I could enter.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

De ilusões


Estou certa de que meu erro foi mirar e acertar o imaginário existente em mim: sem luzes, sem chamas, sem raios que conduzam a uma saída: a revolta, a rebeldia dos que estão vivos e que não se dobram, não dormem e não se domam.

A minha falta de fé nos homens
de honestos
pensamentos,
que me fizeram sonhar, aumenta a ilusão real de que tudo não passará, e nada ficará para os que virão, para os que serão e, quem sabe, intervirão no "status quo".

O amanhã de hoje surge cheio de cinzas, sem glória.
Eis o "imaginarium" dentro em mim.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Reações





A arrogância sobe pelo estômago,
garganta.
Sai violentamente pela boca e esbofeteia o incauto que aventura-se no corpo que é só teu.

A Insolência passa pelo espírito e acusa os olhos desconhecidos que se depositam, inautorizados, nos meus.

A súplica é
manifestada
quando percebido
que os teus lábios não pertencem mais a mim,
a ti,
a ninguém.


Reaction

The arrogance rises by the stomach,
throat and goes violently through the mouth
and slaps the imprudent that adventure in the body that is just yours.

The Insolence passing through the spirit and accusing eyes that are unknown place,
not aithorized in mine.

The supplication is manifested
noticed that when your lips do not belong more to me,
to you,
to anyone.






sábado, 26 de abril de 2008

Paixão das horas




Os olhares cintilantes
em direção aos corpos
vagam
e abrasadores em amores
ficam.

As palmas das mãos
abertas ao toque incendiário.

O corpo alerta
à chegada do medo,
da dor,
da fuga,
do pudor,
da chuva fria
que não segue
o desejo -
o anseio que habita
o corpo são,
a mente insana,
a alma salva.

Instante ... passado.

Os sinais da paixão
nas horas vagas passam.



Passion

Looks scintillant
towards the bodies
roam
and abrasadores in love
remain.

The palms of the hands
Open to the touch incendiary.

The body warns
the arrival of fear,
of pain,
the escape,
of modesty,
the cold rain
that does not follow
the desire -
the desire to live
the body sane,
the mind insane,
the soul saved.

Instant ... past.

The signs of passion,
Vacancies in the hours, pass.

Viajante,
Não sou poetisa ou poeta.
Mas as palavras merecem um espaço além dos pensamentos,
do aquém túmulo da boca.
Depois de anos guardando-as, depois de incentivos amigos,
Ei-las aqui para quem as desejar ler, rechaçá-las,
guardá-las ou apenas fazer uma visita
ao espaço das palavras inquietas, assanhadas
amantes, amadas e
solidárias. Na verdade, apenas minhas palavras.
Aos que se aventurarem em sua companhia:
Boa Viagem!!!!!


Traveller,

I am not poet.
But the words deserve a space beyond the thoughts,
below the mouth of the tomb.
After years of saving them, after incentives friends,
Hey them here for those who want to read, rejected them,
save them or just make a visit
the area of words worried, exceted
lovers, and loved
solidarity. Actually, just my words.
For those who venture into whether his company:
Good travel !!!!!!!!!!