Cansei de esperar as horas nulas do tempo que não pára;
as noites longas e escuras, somente negras nuvens de tempestade.
Cansei de molhar as linhas das fronhas;
dos lençóis em lágrimas inférteis da sem esperança,
dos choros vazios dos sem futuro.
Cansei de sonhar as ilusões inúteis e fatigantes;
as cidades distantes e inexistentes,
as gentes felizes, não presentes.
Cansei de viver o amor platônico, o amor perfeito, o amor raro.
Vivo a hora, o agora, o presente
o amor fugaz,
o que está dentro,
o que está fora, o aqui,
o eu, o que sou, o que é.
Não mais ilusões. Apenas o olhar, o coração,
a percepção dos momentos lapidáveis da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário